Você já navegou em uma loja virtual, encheu o carrinho e simplesmente foi embora antes de concluir a compra? Dias depois, aquele mesmo produto aparece em seu feed, no Instagram, no Facebook, ou até mesmo em outros sites. Não é coincidência. Esse fenômeno é parte de uma estratégia conhecida como retargeting, e ela pode transformar resultados de campanhas de mídia paga de inúmeras empresas, principalmente quando conduzida com inteligência e foco em dados. Se você busca ampliar as suas conversões, maximizar retorno sobre investimento e parar de desperdiçar orçamento, siga a leitura. Este guia vai além dos conceitos básicos, trazendo táticas práticas e exemplos reais para você dominar de verdade o retargeting.
O que é retargeting e como ele difere do remarketing?
Antes de seguirmos, é importante não deixar dúvidas sobre o conceito. Retargeting consiste em impactar novamente usuários que já tiveram algum contato com sua marca, seja navegando em seu site, clicando em um anúncio ou até interagindo com seus perfis em redes sociais. A essência está em alcançar pessoas que já demonstraram interesse, mas não completaram a ação desejada, como preencher um cadastro, baixar um material ou comprar um produto.
Mas e o remarketing? Apesar dos nomes serem trocados constantemente, existe uma diferença sutil:
- Retargeting: Normalmente envolve exibição de anúncios pagos para quem interagiu com canais digitais (como o site ou app), usando cookies ou identificadores.
- Remarketing: Costuma se referir, especialmente em algumas plataformas, ao reenvio de comunicações automáticas, como emails personalizados para quem abandonou um carrinho ou parou no meio de um cadastro. Ambos os métodos buscam reconquistar chances perdidas, mas a abordagem e os canais variam.
Em resumo, o retargeting é a estratégia de reencontro via anúncios digitais, enquanto o remarketing é mais associado à reaproximação por email ou outros contatos diretos. Na prática, muitos profissionais usam os dois termos quase como sinônimos, mas entender a diferença ajuda a estruturar melhor os esforços.

Retargeting transforma interesse esquecido em oportunidade real de venda.
A força do retargeting nas campanhas de mídia paga
Sua empresa pode investir altos valores todos os meses em mídia paga. Porém, sem uma estratégia de reengajamento, grande parte do público alcançado pode simplesmente esquecer sua oferta após o primeiro contato. O retargeting atua diretamente nesse ponto: ele resgata o possível cliente no momento certo, evitando desperdícios e abrindo caminho para conversões numerosas e baratas.
Ao aplicar técnicas avançadas, como as metodologias do Nexus Growth, campanhas deixam de ser simples tentativas e passam a operar como sistemas inteligentes, baseados em dados. Isso reflete em vantagens como:
- Aumento de conversão: O usuário impactado repetidas vezes tende a confiar mais e avançar na jornada de compra.
- Redução do custo por aquisição: Pelo foco em quem já demonstrou interesse, cada real tende a ser melhor aproveitado.
- ROI previsível: Com mensuração clara dos pontos de contato, fica mais fácil medir o retorno disponível e fazer ajustes.
Por trás disso está um princípio simples: mesmo clientes interessados precisam de lembretes. Porque distrações acontecem o tempo todo. Retargeting preenche esse “vazio” entre intenção e ação, transformando o “quase” em realidade.
Principais tipos de retargeting e exemplos práticos
Existem diversas formas de reencontrar o público nos canais digitais. Os tipos mais utilizados de retargeting abrangem desde os sites visitados aos resultados de buscas e redes sociais. Veja como identificar cada um e agir em cada etapa:
Retargeting de site
Este é o modelo mais clássico: ao instalar um pixel (pequeno código) no site, é possível acompanhar todos os visitantes. Quando a pessoa sai sem converter, anúncios feitos sob medida passam a ser exibidos para ela em diversas plataformas.
- Exemplo: alguém consulta um tênis em sua loja virtual, mas não finaliza a compra. Dias depois, banners com aquele mesmo tênis aparecem para ela em portais de notícias ou durante a navegação nos mais variados sites.
Retargeting em redes sociais
Plataformas como Facebook, Instagram e LinkedIn permitem criar públicos personalizados com base nas interações anteriores: visitas ao perfil, cliques em anúncios, engajamento com postagens ou até vídeos assistidos parcialmente. Isso dá flexibilidade para segmentar mensagens conforme o histórico de cada usuário.
- Exemplo: uma empresa B2B pode direcionar anúncios exclusivos para quem assistiu a 75% de um vídeo institucional no LinkedIn, reforçando o convite para baixar um e-book ou agendar uma demonstração.
Retargeting de busca
Usado principalmente em campanhas no Google Ads, essa modalidade atinge aqueles que já estiveram em seu site e, depois, fizeram novas buscas usando palavras-chave relevantes ao seu negócio. Assim, as chances de capturar leads quentes aumentam bastante.
- Exemplo: depois de acessar sua página de planos, o usuário digita no Google “melhor crm para pequenas empresas” e seus anúncios aparecem em destaque para ele.
Retargeting dinâmico
Aqui, a personalização alcança outro nível. A cada visita, anúncios adaptam os produtos/serviços específicos vistos pelo usuário, incluindo detalhes como preços e imagens reais daquele item deixado para trás.
- Exemplo: recuperação de carrinho em e-commerces, mostrando exatamente os itens esquecidos e podendo agregar um cupom exclusivo de incentivo para finalizar a compra.
Retargeting cross-channel
As jornadas digitais não são lineares. Uma pessoa pode conhecer sua marca no Instagram, visitar seu site pelo computador, receber um e-mail, engajar num post… Tudo isso em poucos dias. Estratégias avançadas de retargeting permitem que a mensagem certa seja exibida no melhor canal, no momento mais propenso.

Aplicação ao longo do funil de vendas
Uma campanha eficiente não dispara os mesmos anúncios para todos. Vários especialistas defendem segmentar a comunicação conforme o momento do usuário. Exemplo claro:
- Topo do funil: Reengajar visitantes do blog ou da home, com convites para conhecer produtos ou baixar conteúdos gratuitos.
- Meio do funil: Apresentar provas sociais, depoimentos ou cases, focando quem já viu páginas de soluções específicas.
- Fundo do funil: Impactar indecisos que passaram pelo checkout, abandonaram o carrinho ou simularam propostas, usando ofertas personalizadas ou condições especiais.
Isso evita gastar energia onde não há intenção e, ao mesmo tempo, acelera decisões daqueles que só precisam de um pequeno empurrão.
Plataformas e recursos essenciais para retargeting
Para rodar estratégias robustas, é preciso escolher as ferramentas adequadas. Dentre as principais plataformas, destacam-se:
- Google Ads: Permite captar visitantes de sites e aplicativos, criar públicos personalizados e trabalhar com listas dinâmicas de produtos para e-commerces.
- Facebook e Instagram Ads: Possibilita segmentar públicos com base em interações, tráfego no site e ações dentro das próprias redes, tudo integrado pelo Pixel e recursos avançados de catálogo.
- LinkedIn Ads: Focado em negócios B2B, é ideal para impactar profissionais conforme as páginas que visualizaram, cargo, setor e até empresas de atuação.
Outras plataformas, como X (antigo Twitter), TikTok e até redes de display também oferecem mecanismos próprios de audiências personalizadas. O mais importante é garantir que os pixels de rastreamento estejam corretamente instalados e a base de dados, sempre atualizada.
Ferramentas de segmentação eficientes
- Públicos de visitantes do site (todas as páginas, páginas específicas, tempo de permanência, interação em formulários)
- Públicos de atividade nos anúncios (quem assistiu vídeos, clicou em links, enviou mensagens)
- Públicos combinados (visitantes do site + interação nas redes sociais + base de emails)
- Exclusões (quem já converteu ou é cliente ativo, para não desperdiçar orçamento)
Especialistas, como os do Nexus Growth, indicam também usar algoritmos de Deep Learning para personalização de anúncios e testes constantes. Isso porque o comportamento dos consumidores muda rapidamente, e respostas baseadas apenas em achismos tendem a desatualizar rapidamente.
Personalização e dados: a base do retargeting que gera lucro.
O papel dos dados e da personalização
Não adianta impactar o público várias vezes se a mensagem não faz sentido para ele naquele momento. Quando o anúncio conversa diretamente com o histórico e o perfil daquele lead, a chance de conversão sobe drasticamente.
Como personalizar anúncios de retargeting
- Exibir o produto ou serviço visto anteriormente.
- Trazer condições especiais com base na navegação (exemplo: oferta exclusiva para quem abandonou o carrinho).
- Usar o nome do lead (em email ou automações permitidas).
- Destacar depoimentos semelhantes ao perfil do visitante (segmentação por setor, cargo, localização).
- Testar imagens e chamadas diferentes para cada segmento.

Além de ajustar a comunicação, é fundamental definir KPIs claros desde o começo. São eles que vão mostrar se o dinheiro investido está realmente voltando em forma de vendas ou leads qualificados. Alguns dos indicadores mais usados:
- Taxa de conversão dos impactados
- CPC (custo por clique) ou CPM (custo por mil impressões)
- CPA (custo por aquisição)
- Valor médio de pedido dos impactados
- Frequência dos anúncios exibidos por usuário
O bom uso dos dados também serve para evitar saturação. Impactar o mesmo usuário dezenas de vezes pode ser irritante e prejudicar a imagem da marca. O segredo está no ponto de equilíbrio: aparecer para ser lembrado, não para cansar.
Como medir e ajustar campanhas de retargeting
Mesmo a melhor estratégia precisa de ajustes. Estabeleça rotinas semanais ou quinzenais para analisar as métricas, comparar segmentações, experimentar novos criativos e revisar as exclusões.
Boas práticas incluem:
- Definir KPIs específicos para cada etapa do funil
- Fazer testes A/B de criativos, chamadas, segmentações e horários
- Monitorar frequência de impacto por usuário
- Mapear jornadas de conversão “incompletas” e reativar leads frios
- Integrar dados do CRM para campanhas ainda mais assertivas
Segundo recomendações de especialistas (fonte), a evolução das ferramentas de retargeting está cada vez mais apoiada em inteligência artificial, automação e rastreamento de dados multi-touch. Com uma operação estruturada, como fazemos no Nexus Growth, é possível identificar pontos de fuga, gargalos e oportunidades de imediato.
Boas práticas e recomendações para evitar invasividade
Muito se fala do impacto positivo dessas técnicas, mas se dose errada, o público pode se sentir perseguido ou invadido. Algumas orientações para manter o equilíbrio:
- Limite o número de impactos por usuário em determinado período
- Sempre ofereça um caminho fácil para recusar anúncios personalizados
- Varie criativos para não repetir sempre a mesma mensagem
- Priorize formatos menos intrusivos, como anúncios na lateral ou no feed
- Cumpra todas as normas de privacidade e consentimento dos canais utilizados
Uma experiência relevante nunca é forçada. O objetivo é estar presente nas lembranças, não nos irritar. Acertar esse tom é tão importante quanto segmentar bem o público.
Exemplos de sucesso: do abandono de carrinho à recompra
Imagine um e-commerce de moda que, ao identificar abandonos de carrinho, ativa anúncios dinâmicos oferecendo frete grátis em compras acima de determinado valor. Ou então, uma empresa de software que toca o potencial cliente em múltiplos pontos: banner sobre funcionalidades, vídeo educativo no YouTube e convite para demonstração gratuita no LinkedIn.

No Nexus Growth, já acompanhamos diversos perfis de negócio alcançando aumentos expressivos de receita apenas com ajustes em segmentação ou criativo de retargeting. Pequenas mudanças, quando feitas com base em dados e testes, podem multiplicar o retorno sem exigir orçamentos maiores.
Quem esquece rápido, pode lembrar fácil. Retargeting faz o cliente voltar.
Como estruturar estratégias vencedoras
Não existe receita única, mas algumas etapas são indispensáveis para criar ações rentáveis e consistentes:
- Mapeie as principais jornadas de conversão: Entenda por onde seus clientes mais passam e onde tendem a desistir.
- Defina metas claras e KPIs mensuráveis: Não perca de vista o objetivo de cada etapa da campanha.
- Implemente rastreamento eficiente: Instale pixels, tags e crie listas atualizadas em todas as plataformas.
- Segmente públicos com base em dados reais: Seja preciso nas exclusões, comunicações e testes.
- Crie anúncios personalizados para cada etapa: Fale na linguagem de quem está pronto para avançar, não do curioso distante.
- Estabeleça rotinas de análise e melhoria contínua: Teste, compare, ajuste, esse ciclo nunca termina.
- Integre retargeting com email, SMS e push quando fizer sentido: Quanto mais canais de alta relevância, melhor.
- Monitore jornada de compra e experiência do usuário: Pense sempre em adicionar valor, não só em repetir ofertas.
Adotando frameworks comprovados, como os utilizados no Nexus Growth, a evolução é visível mês a mês. O segredo está em combinar inteligência, personalização e disciplina na rotina de decisões.
Conclusão
O retargeting deixou de ser um simples adicional às campanhas pagas e se tornou o motor por trás da construção de receitas previsíveis, escaláveis e realmente lucrativas. É o caminho para transformar cada clique esquecido em uma nova chance de venda, sempre respeitando o usuário e usando dados para entregar mensagens muito mais relevantes.
Se você deseja estruturar operações de mídia paga rentáveis, com processos inteligentes e baseados em dados reais, o convite está feito. Conheça o Nexus Growth, descubra tudo o que podemos fazer por sua rentabilidade e veja como reengajar cada potencial cliente do jeito mais eficiente na internet.
Perguntas frequentes sobre retargeting
O que é Retargeting e como funciona?
Retargeting é uma estratégia de anúncios digitais que visa impactar pessoas que já interagiram com sua marca em algum momento, seja visitando seu site, clicando em anúncios ou interagindo nas redes sociais. Ele funciona usando cookies, pixels ou listas de contatos para exibir anúncios personalizados a esse público enquanto navegam em outros canais, relembrando-os da sua oferta e aumentando as chances de conversão.
Como aplicar retargeting nas minhas campanhas?
Você pode aplicar o retargeting instalando pixels de rastreamento em seu site, segmentando públicos a partir das interações em canais digitais e criando anúncios específicos para cada etapa da jornada. Plataformas como Google Ads, Facebook, Instagram e LinkedIn oferecem recursos próprios para criar listas de públicos personalizados e exibir anúncios adaptados ao interesse de cada visitante.
Vale a pena investir em retargeting?
Sim. O retargeting tende a aumentar consideravelmente as taxas de conversão, diminuir o custo de aquisição de clientes e evitar o desperdício de investimento com públicos frios. Por ser focado em quem já mostrou interesse, cada real investido costuma trazer melhor retorno, especialmente quando há segmentação e personalização eficientes.
Quais são as melhores estratégias de retargeting?
Entre as principais estratégias destacam-se: remarketing de carrinho abandonado, anúncios dinâmicos de produtos específicos, segmentação por etapas do funil de vendas, personalização de mensagens, exclusão de clientes já convertidos e testes contínuos de criativos e segmentações. O uso de dados atualizados e integrações entre canais também potencializam os resultados.
Quanto custa uma campanha de retargeting?
O custo de uma campanha de retargeting varia conforme o segmento, plataforma escolhida, alcance do público e modelo de cobrança (CPC, CPM, CPA). No geral, campanhas de retargeting tendem a ter custos menores em relação a campanhas de prospecção, já que o público está mais propenso a converter. É possível começar com orçamentos reduzidos e aumentar gradualmente à medida que os resultados aparecem.